A babá de Henry Borel, Thayná de Oliveira Ferreira, confessou que mentiu no primeiro depoimento à Polícia Civil ao dizer que o menino de 4 anos não sofria agressões de Jairo José Santos Junior, o vereador Dr. Jairinho. Thayná chegou por volta das 12h20 na 16ª DP (Barra da Tijuca) para depor no inquérito que investiga da morte do menino.
A Polícia Civil descobriu, através de recuperação de dados no celular de Monique Medeiros, mãe de Henry, que Thayná sabia das agressões de Jairinho e contava em tempo real para a mãe da criança. Os relatos começaram um mês antes da morte de Henry Borel. O celular da babá foi apreendido pela polícia na quinta-feira, mesmo dia em que Jairinho e Monique foram presos.
No dia 12 de fevereiro, a babá estava com a criança e Jairinho o levou para dentro do quarto. Thayná entrou em contato com Monique e passou a relatar o fato. Minutos depois, Henry saiu do quarto alegando dores e mancando.
No dia seguinte, a professora levou o filho em um hospital infantil na Zona Oeste. Lá, ela disse ao médicos que o filho sofreu um acidente doméstico ao cair da cama, mesma versão contada à polícia após a morte do filho.
Justiça nega pedido de HC
O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, negou o habeas corpus impetrado pela defesa do vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel Medeiros, morto no último dia 8 de março. O parlamenta e a mulher são acusados de envolvimento na morte da criança.
Na decisão, o magistrado destacou que a prisão temporária é cabível “quando imprescindível para as investigações do inquérito policial”.
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