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Niterói Polícia

Família de segurança morto pede justiça e prisão de terceiro suspeito

Foto: reprodução

Leandro Oliveira Lopes da Silva, de 32 anos, é assassinado na frente da boate onde trabalhava, e terceiro envolvido no crime continua solto

Na madrugada do dia 30 de setembro, a vida de Leandro Oliveira Lopes da Silva, de 32 anos, foi brutalmente interrompida. O segurança, que estava trabalhando na porta de uma boate na Rua Barão de Amazonas, no Centro de Niterói, teve um desentendimento com dois adolescentes que queriam entrar no estabelecimento. Leandro seguiu as regras, impedindo a entrada dos menores de idade.

No entanto, o que deveria ter sido uma discussão corriqueira em seu trabalho se transformou em uma tragédia inimaginável. Os adolescentes voltaram à boate armados com uma faca, acompanhados pelo pai de um deles. O ataque covarde foi registrado por uma câmera de segurança, flagrando o momento em que um homem chega em um carro e parte para cima de Leandro. Os dois jovens também atacam, e um deles estava armado com uma faca. O resultado desse ato de extrema violência foi que Leandro foi atingido sete vezes, causando ferimentos graves.

Leandro Oliveira Lopes da Silva lutou pela vida durante 11 dias no Hospital Estadual Azevedo Lima, mas, infelizmente, não conseguiu vencer essa batalha. No dia 11 de outubro, a morte encefálica foi confirmada, e a família tomou a difícil decisão de autorizar a doação de órgãos.

O caso chocou a cidade de Niterói, e a investigação da Polícia Civil conduziu à apreensão dos dois adolescentes envolvidos no crime, que foram encaminhados à Justiça. No entanto, o terceiro suspeito, que seria um advogado criminalista, continua em liberdade. Segundo Thiago de Oliveira Lopes da Silva, irmão da vítima, o suspeito tentou utilizar sua profissão para evitar a prisão, mas a família acredita que ele também deve responder pelo crime de homicídio, pois a violência ocorreu após sua chegada ao local e ele não tentou evitar a agressão.

A família de Leandro está devastada e clama por justiça. O enterro do segurança ocorreu no Cemitério Municipal de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Leandro deixa uma filha de apenas um mês de idade, que não terá a oportunidade de conhecer o pai. Thiago, irmão da vítima, expressa o sentimento de dor e indignação da família, pedindo que a justiça seja feita e que o terceiro envolvido no crime seja preso. A tragédia de Leandro é uma triste lembrança de como a violência pode tirar a vida de alguém de forma tão brutal e injusta, deixando famílias destroçadas.

 

Adaptado: O DIA